domingo, 29 de agosto de 2010

DÚVIDA DE HOJE: Minha BFF não apóia o meu namoro

Minha BFF não apóia o meu namoro

A L. não está sabendo lidar com a falta de apoio da BFF dela: “Conheci um rapaz que me fez esquecer um amor não correspondido e agora ele me pediu em namoro. Todos me apoiam, menos minha melhor amiga. Ela acha que ele só quer me enganar. Acontece que eu gosto muito dele e ele também diz gostar de mim, mas o fato dela não aceitar o nosso relacionamento me deixa muito mal. Não quero ter que escolher um dos dois, só queria que ela me entendesse. O que eu faço?”

No melhor dos mundos, nossos amigos e nossos pais nos apoiariam em todas as decisões e escolhas que fazemos. Mas é fato que isso é algo praticamente impossível. Não porque eles sejam chatos ou nos amem pouco, mas simplesmente porque pessoas diferentes pensam de jeitos diferentes. Ou seja, vez ou outra é impossível concordar. Mas se essa não é a situação ideal, também não precisa ser o fim do mundo.

Primeiro, temos que entender que discordar não é brigar. Ser melhor amiga de alguém tem muito mais a ver com confiança e lealdade do que com ter as mesmas opiniões sobre todos os assuntos.

Ou seja, não é porque sua BFF não aprova o seu namoro que vocês duas precisam se separar. Ela tem o direito de achar que o garoto não é uma boa, afinal, às vezes o “santo” não bate mesmo, por outro lado, você tem todo o direito de querer apostar nele mesmo assim. O que vocês precisam aprender é se respeitar APESAR das diferenças: esse é o segredo das amizades duradoras.

Respeitar, nesse caso, significa que, apesar de não concordar, sua amiga não pode ficar fazendo campanha contra o namoro de vocês, e, você não deve tentar obrigá-la a gostar do gatinho. Vocês precisam conversar com muita maturidade para estabelecer esses limites.

Por conta disso pode ser que vocês se encontrem menos vezes (não tem porque você forçar uma convivência entre eles dois) ou que vocês, por um tempo, dividam menos coisas entre si. Mas também é normal que amizades tenham momentos de mais cumplicidade e outros mais distantes. O importante é continuar alimentando o sentimento de carinho entre vocês, e sempre deixar claro que, apesar do resto do mundo, a amizade de vocês será sempre especial.

Amizade dá um certo trabalho para manter….mas vale cada esforço.

Quem aí já sofreu com a falta de apoio da BFF? Como lidou?

beijo


DÚVIDA DE HOJE: Minha mãe não confia em mim


É fato que tem mãe que exagera e resolve não sair do pé. Mas será que a culpa é SÓ delas? A história da Y. pode ajudar a gente a entender melhor essa relação que, às vezes, pode ser tão difícil:

“Eu não aguento mais! Minha mãe não confia em mim. Ela não gosta dos meus amigos, fica fuxicando no meu diário, mexe no meu celular, lê os históricos do meu MSN, e quando saio, ela vai atrás de mim. Total invasão de privacidade! Estou sofrendo muito com isso e não sei mais o que fazer. Help!” Acredito que como a mãe da Y. existem muitas outras por aí, talvez não tão desconfiadas quanto ela, mas também empenhadas em descobrir todos os “mistérios” ds suas filhas. Por que será?

A adolescência dos filhos não é mesmo uma fase muito fácil para os pais. Pensa bem…até então, enquanto a gente era criança, nossos pais eram tudo o que havia de mais incrível: eles sabiam tudo, nos ensinavam tudo e estar ao lado deles nos deixava mais seguras. E daí, a gente cresce um pouco, descobre que existe todo um outro mundo para além daquilo que eles nos mostraram e, pronto, eles não sabem mais NADA.

É um processo bem natural, afinal de contas, temos mesmo que aprender a trilhar nossos próprios caminhos. Natural e um pouco dolorido também. Para nós, que começamos a ter que resolver os problemas da vida sozinhas e para eles que tem que aprender a deixar a gente enfrentar o mundo por conta própria.

Então, como achar a medida certa? Se fazer presente, continuar cuidando pela felicidade do seu filho, mas sem se intrometer demais, sem proteger demais, sem virar uma paranóica? Não me parece uma tarefa fácil e por isso acho que a gente tem que colaborar um pouco.

Não adianta querer bloquear os pais da nossa vida completamente. Lógico que eles não precisam saber de TUDO, mas deixar que eles participem é fundamental para deixá-los mais seguros e confiantes. E também é bom pra gente, porque a vida fica sem dúvida mais fácil se podemos contar com a cumplicidade e apoio deles.

Por isso, Y., ao invés de querer espantar a sua mãe, que tal convidá-la para um papo sério? Perguntar para ela, e estar sinceramente disposta a ouvir a resposta , do que ela tem tanto medo, do que ela tanto desconfia. Pode ser um monte de maluquices estejam passando na cabeça dela, porque o mundo pode ser mesmo muito perigoso, e só conversando muito para vocês conseguirem se entender e acabar com tanta desconfiança.

Vai ser um processo, mas acho que tentar se aproximar dela vai surtir mais efeito do que procurar mais distância.

Tem mais gente com mãe estilo “investigador” por aí? Como lidar, hein?

beijo

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

DÚVIDA DE HOJE: Fiquei com o garoto que a minha BFF gosta



Quando acontece com os outros julgamos e atiramos pe

dras sem nem pensar duas vezes, mas o que fazer quando somos nós que vacilamos e fazemos uma burrada? A M. está sem saber como agir:

“Em uma festa fiquei com o menino que a minha melhor amiga gosta. Estou super arrependida e não sei o que fazer. Conto para ela ou não?”

Antes de qualquer coisa, peço para vocês pensarem duas vezes antes de mandarem comentários sobre esse assunto. Aqui no blog, como na nossa vidinha, costumamos ser implacáveis com os erros dos outros. É como se a gente esquecesse que errar faz parte da vida. E todo mundo, uma hora ou outra, vai vacilar. Pode não ser esse erro, mas será outro, tão ou mais grave quanto o da M. Então, muita calma antes de sair julgando.

Lógico que isso não significa que todos os erros são justificáveis e está tudo bem. Nada disso. O que faz a diferença é como cada um de nós lida com essa situação. Na minha opinião,

se não tem como apagar o que foi feito, a solução é tentar encarar e assumir as consequências da melhor maneira possível.

Portanto, eu acho que o melhor que a M. pode fazer é conversar sinceramente com a amiga dela. Primeiro, porque essas confusões viram fofoca rapidinho e é melhor que ela saiba do desastre por você. Depois, porque, se ela é mesmo sua BFF, ela simplesmente merece saber da verdade.

Não espere que sua sinceridade garanta a continuidade da amizade de vocês. Com toda a razão do mundo, ela ficará muito chateada e decepcionada. Ela, inclusive, pode nem conseguir enxergar o valor da sua atitude em contar o que aconteceu. É um direito dela.

O que importa, na verdade, é ter coragem de fazer o que é certo, mesmo depois de ter errado feio.. Essa atitude pode não salvar o seu relacionamento com ela, mas com certeza você vai se sentir muito melhor consigo mesma.

Depois, o melhor é refletir sobre tudo e tentar aprender. No mínimo, você sairá dessa mais madura, o que já é ótimo.

Quem já errou feio e teve coragem de assumir? Quem preferiu deixar quieto? Quero saber tudo….

beijo

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ele começou a gostar de mim, mas vários outros gatinhos também


Sabe quando tudo parece acontecer ao mesmo tempo? A E. está vivendo um momento assim:

“Nenhum menino nunca me dava bola, daí o menino que eu gostava começou a gostar de mim e vários gatinhos resolveram pedir pra ficar comigo. Não sei o que fazer: invisto no garoto que eu gosto ou vou curtir a vida?”

Quando vocês reclamam que ninguém quer ficar com vocês e eu digo para ter calma e esperar que uma hora as coisas acontecem, tem gente que duvida, mas a história da E. é um belo exemplo de como isso é verdade.

É assim mesmo, num determinado momento da vida, que varia de menina para menina, a gente “desabrocha”, o termo tem cara de coisa de vó, mas acho que é mesmo o que melhor se aplica. Alguma coisa acontece e a gente perde aquele ar de criança, nosso corpo muda e, se ainda não viramos mulher, estamos mais próximas disso.

É óbvio que os garotos são os primeiros a perceber essa mudança. De repente, os gatinhos começam a te elogiar mais, te abraçar mais e nem demora muito aparece mais de um a fim de ficar com você. E a gente meio enlouquece para aprender como administrar tanta atenção.

Porque se por um lado é uma delícia ter um monte de gatos aos seus pés, a gente pira porque nunca teve que lidar com uma situação dessas. O que é melhor: se jogar e aproveitar um pouquinho de cada um? Ou tentar ir com calma e escolher a dedo quem vale mesmo a pena?

Depende. Se você está mais pro clima “não quero me prender a ninguém” sair experimentando pode ser uma opção, se você é uma romântica, o melhor é ir mais devagar e investir no garoto de quem você gosta de verdade.

Não acho que exista uma alternativa melhor que a outra, apesar da segunda ser mais a minha cara. Só acho que para decidir é preciso saber de duas coisas: primeiro, esse é apenas o começo dessa montanha-russa que são os relacionamentos, não é preciso ter pressa para viver tudo de uma vez. Depois, ficar com poucos garotos também é curtir a vida, a gente não precisa pegar geral para aproveitar a adolescência.

Quem aí é da turma “quanto mais melhor”? Quem prefere investir em uma só paixão? Conta!

beijo