segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A Fábula do Porco Espinho


Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos,assim se agasalhav am e se protegiam mutuamente.

Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos,justamente os que forneciam calor. E, por isso, tornaram a se afastar uns dos outros.

Voltaram a morrer congelados e precisaram fazer uma escolha: desapareceriam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante.

Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos. Aprenderam, assim, a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram.

MORAL DA HISTÓRIA

O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro e consegue admirar suas qualidades...

Uma vida resumida a um amor...


Era apenas uma tarde de domingo e mais uma vez ele apresentaria seu show. Como de rotina, vestiu suas roupas típicas e com seu violão foi ao palco apresentar-se. Não era muito famoso, mas tinha certo prestígio. As pessoas do bar paravam o que estavam fazendo para ouvi-lo tocar.

O show começou e como sempre ele toca as mesmas músicas românticas, mesmo que não tivesse sentido algum para ele, pois jamais havia amado alguma mulher. Com a forte iluminação em seu rosto devido aos holofotes, ele se aliena de todos à sua volta e toca como se estivesse sozinho. Ao final de sua primeira música, os holofotes abaixam e então ele consegue enxergar as pessoas do recinto aplaudindo-o. A comum tarde de domingo não seria mais tão comum.

Na platéia ele avista uma mulher que muito se assemelhava a um anjo. O anjo de sua vida, com cabelos dourados e olhos azuis como o oceano, um jeito meigo acompanhado de uma sensação de leveza ao olhá-la. Era como se tivesse perdido o chão sob seus pés. Encontrava-se perdido em um sentimento incondicional e avassalador que jamais havia sentido antes. Havia se apaixonado instantaneamente por aquele anjo de beleza estonteante.

Ao final de seu intervalo, começaria sua próxima música. Novamente os holofotes aumentam, impedindo-o de continuar apreciando sua amada. Ele torna a tocar. Toca de coração, com uma emoção e inspiração jamais vista. Parecia que seria sua última vez naquele palco, ou até última vez em sua vida. O melhor show já antes feito por ele.

Com uma performance dessas, o público do bar aplaude-o de pé, porém seu rosto estava descontente. Sua amada não estava mais lá. Inquieto, ele deixa o palco rapidamente e procura-a por toda parte. Nada. Desapontado, volta à sua casa sem sequer receber o cachê.

O dia mais feliz de sua vida tinha se tornado um pesadelo. Aquela mulher a partir daquele momento não sairia nunca mais de sua cabeça. Onde ela estaria? Como achá-la? Não sabia nem por onde começar. Não sabia seu nome, seu endereço, sua idade, sabia apenas que era o amor de sua vida.
Dias e noites passaram-se e a todo o momento a imagem daquele rosto angelical vinha a sua cabeça. Estava atormentado por nunca mais poder vê-la. Sabia que sua vida não seria mais a mesma.

A partir daí passou a isolar-se. Sua vida parecia não ter mais sentido. Nada mais parecia ter graça. Sua vida resumia-se a escrever músicas de amor e sonhar acordado com sua amada.

Dias se passaram que mais pareciam meses. Resolveu deixar sua vida e procurá-la em todo lugar. Viajou para centenas de cidades, mudou-se diversas vezes, tocou em infinitos bares diferentes para sustentar-se. Tudo em vão.

Já havia perdido as esperanças de encontrá-la e por diversas vezes pensou e tentou suicidar-se. Parecia que estava sentenciado a viver na agonia de estar longe de sua alma gêmea, e assim passaria a eternidade. Agora, a sua única lembrança era do sorriso cativante e o olhar penetrante de sua princesa.

Então aprendeu a conviver com isso. Aprendeu a aceitar que a sua vida, apesar de dolorosa, deveria continuar. Apesar de a todo o momento ter aquela imagem em sua cabeça, ele seguiu em frente com uma força que até ele mesmo desconhecia. Retomou seu apartamento, seu emprego, sua vida. Voltou a tocar nos bares da cidade com a mesma emoção de quando estava sendo prestigiado por seu amor. Passou a ser muito conhecido pelas pessoas do bairro e até da cidade. Seus shows estavam cada vez mais freqüentados, mas sem dúvidas sua vida não estava completa. Ele queria ao menos vê-la mais uma vez, nem que fosse por foto, nem que fosse por um segundo. Por muitas vezes fez orações e promessas para que Deus cruzasse seu caminho ao dela. Uma dessas promessas seria que ele daria sua vida para ouvir sua voz por uma vez que fosse.

A fé move montanhas! Naquele domingo tão comum ele tocara como se sentisse o que estaria por vir. Ao apagar as luzes e ouvir os aplausos, seus ouvidos ficaram surdos e seu olhar se estreitou uma só imagem.

Era ela! A sua tão amada e angelical princesa estava lá, e aplaudindo-o! Seus olhos brilhavam como jamais haviam brilhado. Sua vida finalmente voltou a fazer sentido. As cores voltaram a ter força e seu sorriso não era mais forçado, dessa vez era sincero. Ao término dos aplausos ele se apressou e foi em direção a ela.

Era a hora. Finalmente saberia seu nome que por tanto tempo quis saber.
Meio desajeitado e sem graça ele se aproxima dela e meio que gaguejando pergunta-a seu nome. Ela, com um simpático sorriso e uma voz doce como uma melodia, responde:
- Giuliana.

Com um sorriso singelo, ele se retira aliviado, e caminha em direção a saída, sem pronunciar mais nenhuma palavra. Toma seu caminho pra casa, aonde chega, toma seu remédio e deita em sua cama. Ao lado escreve em um bloquinho meia dúzia de palavras e fecha os olhos.

No dia seguinte as pessoas da cidade estavam comentando sobre a morte do músico do bar. Aparentemente um suicídio, mas nada que possa ser explicado. Suas ultimas palavras estavam em um bilhete que dizia:

“Giuliana. O anjo de minha vida finalmente trouxe de volta a minha felicidade, e agora que a recuperei, já posso passar a eternidade feliz. Aonde for, no céu ou no inferno, a lembrança de seu lindo rosto e sua doce voz me protegerá, e então posso afirmar que minha vida fez sentido.”

Esse foi o último desabafo de uma vida resumida a um amor.

Giuliana, já sabia seu nome, já podia descansar em paz.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Ele namorava uma menina,


e quando eles iam fazer alguns meses de namoro, ele foi fazer um show e nao ia da pra eles ficarem juntos nesse dia, então ela pediu pra ele dedicar uma musica pra ela. Só que ele esqueceu, e ela ficou muito mal com isso. Então depois de duas semanas, ele terminou com ela, dando a desculpa de que ela estava fazendo ele sofrer, etc. Mas a verdade é que ele achava que já tinha cansado dela. Eles não perderam o contato, e ela ainda tentava voltar com ele, e ele sempre dava umas desculpas pra não voltarem ... Assim, a ultima desculpa que ele deu foi que era muito novo pra namorar e que queria curtir a vida com os amigos. Só que depois de mais ou menos 15 dias, ele começou a namorar outra menina. Logo a avó dele morreu, e ela ficou sabendo, então mandou uma mensagem no celular dele dizendo: Amor, quero te encontrar, etc ... Então a nova namorada dele leu e eles acabaram terminando. Ele Ficou muito bravo, e foi encontrar a menina. Quando ele chegou lá, ela perguntou se ele precisava de alguma coisa, em relação a morte da avó dele, e ele disse um monte de coisas pra ela, porque estava nervoso. Pediu para ela sumir da vida dele. Enfim, eles brigaram mais ela não tinha dinheiro pro táxi, então pediu uma carona pra ele. Ele ignorou, virou as costas. Ela foi dar uma volta na praia, e morreu afogada. Como era de noite e não tinha ninguém lá, ninguém sabe ao certo se ela se matou, ou se foi um acidente.

Isso tudo aconteceu com o DH, Vocalista da Banda Cine.

E essa é a história da musica "As Cores"

"E se foi. Se jogou no mar aberto de ilusões. E as ondas te acertaram como eu planejei, eu exagerei... Tudo que eu falei, eu te fazia chorar , nao te ouvia falar. Só te peço perdão, hoje canto pra que ouça dos céus que eu não, Duvidei do amor ..."